terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nutrição – Chocolate pode fazer parte de uma alimentação saudável. Tudo depende do bom senso de quem o consome.

O chocolate é um dos alimentos mais desejados por crianças e adultos.



Seja porque alivia estresse e ansiedade, supre "carência emocional" ou repõe energia.


O excesso pode pôr fim a mais rígida dieta alimentar, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares e de outros males provocados pela obesidade.


As propriedades nutritivas do chocolate: possui vitaminas A, B, C, D e o mineral potássio, sódio, ferro e flúor. Além disso, pode aumentar o nível do hormônio responsável pela sensação de bem-estar, a serotonina, tornando-se eficaz no combate à depressão e a ansiedade.


Outra substância "positiva" encontrada no chocolate é a feniletilamina, também conhecida como "hormônio da paixão".


O chocolate pode reduzir a pressão arterial, aumentar o bom colesterol (HDL) no sangue, afinar o sangue, entre outras coisas. Os maiores responsáveis por esses efeitos benéficos são os flavanóides, substâncias também encontradas em fartas concentrações na casca da uva e nos chás verde e preto. Os flavanóidess são encontrados em boa concentração apenas nos chocolates amargos com alto teor de cacau ( 70%). O chocolate amargo feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares. Além disso, o cacau contém uma quantidade considerável de ácido oléico, o mesmo no azeite de oliva. "As gorduras mono-insaturadas são "gorduras do bem" e devem representar cerca de 10% do valor calórico total da alimentação diária. Elas protegem as artérias, elevam o bom colesterol (HDL) e diminuem o colesterol ruim (LDL).



Mas todos esses benefícios funcionais do chocolate amargo não se aplicam ao tradicional e ao branco, devido às gorduras saturadas do leite que são acrescentadas no processo de fabricação.


Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para que as propriedades nutritivas do chocolate não se transformem em inimigas. Um desses cuidados está em saber escolher o melhor chocolate, a qualidade do produto faz muita diferença. Isso porque, para diminuir os custos de produção, muitos fabricantes adicionam mais gordura hidrogenada ou gordura trans.




Comer chocolate sim, mas com moderação.
Não se esqueça que a obesidade controlada é importante.

 
Muitas pessoas tornam-se compulsivas. É preciso que os "chocólatras" (viciados em chocolate) tentem conter a ansiedade também com exercícios físicos, que podem diminuir a necessidade do chocolate.


Você esta preocupada se chocolate dá espinhas: Não há nenhum estudo científico que comprove a ligação direta do chocolate com a acne. O mesmo vale para a celulite. São problemas relacionados a questões hormonais e a fatores genéticos.

Chocolate é muito energético: Composto em grande parte por açúcar e gorduras, o chocolate tem alta densidade energética. Na pirâmide alimentar, o chocolate fica no topo, no grupo dos energéticos extras. E, exatamente por isso, deve ser consumido com moderação. Na 2º guerra mundial o chocolate fazia parte da alimentação dos soldados.

Chocolate supre "carência emocional”: Muitas vezes, a busca pelo chocolate retrata uma deficiência de magnésio, mineral que participa da produção dos neurotransmissores que regulam o humor, a alegria e a satisfação. O chocolate contém ainda metilxantinas, substâncias psicoativas que atuam como estimuladores do sistema nervoso central e induzem um bem-estar emocional e proporcionam sensação de prazer.


Chocolate vicia: Não há nenhuma substância presente no chocolate que provoque diretamente o vício. O que faz a pessoa comer sem parar é a satisfação pessoal que o alimento causa o prazer que pode criar o hábito. A mistura de gordura, açúcar, aroma e textura oferecem ao chocolate características sensoriais únicas, desencadeando o "craving" (mecanismo semelhante ao vício).


Chocolate engorda: Com moderação ele não engorda. Uma barra de 200 gramas de chocolate ao leite, por exemplo, tem 1.000 calorias; se consumirmos apenas uma tira já cai o valor calórico para 160 kcal. Então com moderação pode estar presente nas dietas de emagrecimento, sendo que o ideal é o amargo e /ou meio-amargo,mesmo assim não se esqueça que a obesidade controlada é vital.

Chocolate aumenta o colesterol: o cacau em si não aumenta o colesterol ruim (LDL). Mas o chocolate não é apenas cacau, tem manteiga, leite, gordura hidrogenada ou gordura trans. E as gorduras contidas nesses alimentos são ricas em colesterol total (mal colesterol (LDL - colesterol) e pouco bom colesterol (HDL - colesterol).


DR. JOÃO SANTOS CAIO JUNIOR
CRM:20611



ENDOCRINOLOGISTA-OBESIDADE CONTROLADA-CRESCIMENTO


SÃO PAULO


DRA.HENRIQUETA V. CAIO
CRM:20611


ENDOCRINOLOGISTA-MENOPAUSA-TIREOIDE-HIPOTIREOIDISMO


SÃO PAULO






MEMBRO MASTER SOCIETY FOR ENDOCRINOLOGY-LONDON-UK


SOCIEDADE BRASILEIRADE ENDOCRINOLOGIA METABOLOGIA


MEMBRO DA AMERICAN DIABETES ASSOCIATION – USA.






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